Páginas

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Uma empresa, um personagem, uma ilha e vários barracos


Comentando o dia e a véspera. Pinçando daqui e dali, nas edições eletrônicas e impressas dos jornais de quarta (24) e quinta (25), deste final de fevereiro. Vejamos.

-

Vêm à tona as verdadeiras intenções de se ressuscitar a Telebrás. Inchar e aparelhar a máquina estatal – ótimo de se fazer em ano de eleições presidenciais – e beneficiar o Dirceu, futura (de novo) figura destaque na estrutura de poder do Partido dos Trabalhadores. Estava demorando o camarada reaparecer de entre as trevas, mas aconteceu. Infelizmente.

-

Neguinho da Beija-Flor se dá de presente um dia de rei no Copacabana Palace e comenta a perplexidade de algumas pessoas que o viam no saguão do hotel. Não soube definir se pelo fato de ser conhecido ou se pela presença de um 'crioulo' no local. Palavras dele mesmo. Ainda me pergunto, com relação a isso, o que há de excepcional em uma pessoa qualquer, normal, independentemente de sexo, cor, credo e outras características mais, no Copa? Deveria existir algo de mais, que não se saiba? Quem marca quer estabelecer diferença.

-

Lula visita a ilha dos Castro (do jeito que é, o sentido de propriedade do termo se faz plenamente correto de aplicar), só para nos fazer ouvir, pela voz do Raúl nos noticiários, que não existe tortura em Cuba (exceto, é claro, na centenária base estadunidense em Guantânamo, no sudeste do país, como fez questão de frisar), e que a morte de um preso político, após 82 dias de greve de fome, é culpa dos Estados Unidos. Pensei que fosse mais uma praga de FHC, como se credita boa parte das coisas erradas que o presidente brasileiro observa mundo afora. Perigosas veredas de esquerda, as que o Brasil vem percorrendo, com a sistemática – e sintomática – aproximação com o regime castrador, digo, castrista, em harmonia perfeita com a cartilha pela qual reza Hugo Chavez.

-

Apareceu a solução para as favelas do Rio de Janeiro. Uma indústria de tintas vai formar mão de obra e fornecer o material para que os barracos sejam pintados, criando um mosaico (um prosaico, talvez) multicolorido. Todo mundo morando em terra invadida, sem infraestrutura adequada, sem arruamento, sem pagar IPTU, mas com 'gato' de tudo que estiver disponível e, agora, num maravilhoso mundo de cores. Benefício fiscal na empreitada? Pode ser. Mas acho que nem para jogada de marketing serve.


Boas Tardes!

- - -
ConCidadão
- - -