sexta-feira, 4 de abril de 2008
Cena nossa, Carioca - quinta-feira, 3 de abril de 2008
A motorista do 217 (ônibus da linha Andaraí - Carioca), número de ordem 71618, fez de tudo para chamar a atenção da cobradora do outro ônibus da mesma linha, o 71507, parado ao lado. Soltar o ar do sistema de freios repetidamente, como uma buzina, foi um dos artifícios tentados, que não funcionou de todo por causa do ar-condicionado. Ambos os veículos aguardavam abrir o sinal da Conde de Bonfim, na esquina com a José Higino.
Por fim, foi um passageiro habitual que viajava em pé, um rapaz negro, alto, de arcada dentária bastante pronunciada, com quem já tive a oportunidade de viajar antes no mesmo trajeto, quem desceu rapidamente para bater no vidro lateral e alertar a outra rodoviária que alguém desejava-lhe a atenção.
Ao se verem, motorista de cá e cobradora de lá, sorrindo de felicidade pelo encontro inusitado, divertiram-se em trocar tantos tchauzinhos quanto permitiu o trânsito pesado daquele final de tarde, na Tijuca.
São dessas coisas bem típicas do jeito carioca de levar a vida, sobretudo com irreverência e alegria.
Bons Dias!
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ConCidadão
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