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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Etiqueta e rótulo

  
Tempos modernos. Hoje, na ante-sala da dentista, folheei meio sem interesse uma revista Quem, a Caras da Editora Globo. Uma edição qualquer, de cuja capa nem me lembro mais. Só que, invariavelmente, eu vou na certa.

Chamou a minha atenção o início de uma matéria, na qual se falava de uma criança. Dizia o texto: 'fulano, "filho biológico" de beltrano e sicrana...' Filho biológico! Uma especificação que o politicamente correto parece recomendar hoje em dia, em meio a adoções, barrigas de aluguel, arrendamento de úteros, cessão de espermatozóides e outras formas heterodoxas de concepção, segundo os preceitos da Medicina e da Administração de Negócios.

Soa a falta de etiqueta. No meu tempo, que é o tempo de tanta gente mais, filho era filho. E pronto. Até que fosse um filho da... Mas era filho. Sem a necessidade da lógica do rótulo: biológico, fisiológico ou coisa assim.

Modernos e estranhos tempos.


Boas Noites!

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ConCidadão
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